sexta-feira, 20 de maio de 2016

The Strypes: Meus Salvadores

Sabe quando você não aguenta mais a sua playlist? Você passa de música em música e nenhuma parece te agradar, todas te enjoam. Então você decide ligar o rádio à procura de novidades e tudo que consegue encontrar é mais chatice. Músicas quase todas parecidas com vozes e ritmos parecidos (sem querer generalizar, mas quase todas). Foi num desses dias que eu descobri The Strypes. Foi como uma brisa de ar fresco no meio de todo esse mundo saturado da música.
Baby Strypes em 2010
Eu estava me preparando para ir no Festival Cultura Inglesa de 2015, louca para ver o Johnny Marr, ex The Smiths, por quem eu tenho enorme admiração e considero uma das poucas lendas vivas. Fui olhar o line-up e escutar algumas das bandas que iam se apresentar, para não passar pela situação de não conhecer nenhuma música XD. Até que escutei The Strypes.
Fase adolescente
Minha reação foi de acelerar o coração e começar a, literalmente, surtar. Gritei para minha amiga e mostrei o vídeo de Hard to Say No. Ela começou a surtar também e ouvimos TODAS as músicas disponíveis no YouTube. Era um som tão bom, gostoso de ouvir, animado, e nos fez esquecer de tudo na hora. Poucas bandas  fizeram eu me sentir assim e eu comecei a botar fé na música atual.

Atualmente
Ok Amanda, mas quem são eles afinal? São quatro garotos de 18 a 20 anos, de Cavan, na Irlanda: Evan Walsh (bateria), Josh McClorey (guitarra e voz secundária), Pete O'Hanlon (baixo) e Ross Farelly (vocal, gaita, pandeiro e meu vocalista preferido de todos os tempos) formada em 2010. Eles fazem um som com muita influência de Blues e Rock, e a minha primeira impressão foi como se juntassem Sex Pistols, Arctic Monkeys e Jake Bugg. O que mais impressiona na banda é como eles fazem um som de primeira com instrumentos básicos e o fato de possuírem tanto talento com tão pouca idade. Não é a toa que grandes nomes como Elton John, Noel Galagher (ex Oasis) e Dave Grohl (Foo Fighters) são fãs declarados da banda.
Ross e Josh 
Evan e Pete
Chegamos no metrô próximo ao festival quando o show dos Strypes já tinha começado, e ouvimos a voz do Ross enquanto corríamos. Para completar, não achávamos a entrada e meu ingresso não passava na catraca. Acabamos vendo metade do show, mas voltamos para casa decididas a montar um fã clube no Twitter dedicado aos lads. Infelizmente isso durou pouco devido à muitos compromissos, mas ainda mantemos a conta de lembrança (para quem quiser, se chama @The_StrypesBr)
Enfim, estou aqui falando e cobrindo os garotos de elogios, mas o que você quer mesmo é ouvir esses caras e, garanto, não vão se decepcionar. Bora lá:

Hard to Say No

Eighty - Four


You Can't Judge a Book By The Cover


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